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A Canção da Criação é um dos principais textos mitológicos de Dunia. Estudiosos apontam-no como o mais antigo texto depois do Diário de Leiuhur.


Então não existia o não-existente, nem o existente - não havia

reino do ar, nem céu além dele.

O que encobria, e onde? E o que dava abrigo? Existia água

ali, urra profundidade insondável de água?



Não existia então a morte, nem coisa alguma imortal - não

havia sinal, o divisor do dia e da noite.

Aquela coisa única, sem alento, respirou por sua própria natureza –

a não ser ela, não existia coisa alguma.



Existia treva; de começo oculto na treva, esse Tudo era caos

indiscriminado.

E tudo quanto existia então era vazio e sem forma –

pelo grande poder do calor nasceu aquela unidade.

Daí em diante surgiu o desejo no início, Desejo, a semente e

germes primevos do espírito.

Sábios que buscavam com o pensamento e seus corações

descobriram o parentesco do existente no não-existente.



Sua linha de separação se estendeu - o que

estava acima, então, e abaixo?

Existiam reprodutores, forças poderosas,

ação livre aqui e energia acima, além.



Quem realmente sabe e quem pode declarar de onde nasceu

e de onde veio essa criação?

Os deuses vieram depois da produção deste mundo. Quem sabe,

portanto, de onde ele veio pela primeira vez?



Ele, a primeira origem desta criação, tenha formado ou não a tenha formado,

Cujo olho controla este mundo no céu mais alto, ele realmente

sabe, ou talvez não saiba: Jiwha Dunia, a Alma, saberá?
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